domingo, 9 de fevereiro de 2014

Capitulo 12 Mais surpresa

Depois dos dois últimos lugares que ele me levou para conhecer, duvido que algo ainda me surpreenda! Ele para em frente a um hotel suntuoso, entramos, ele cumprimenta o recepcionista e me puxa para o elevador, subimos até a cobertura e depois mais um lance de escada; chegamos ao topo do prédio, o sol ainda está se pondo. De cima podemos ver o mar, todos os prédios vizinhos e as pequenas construções, que vista de cima, se tornam ainda menores!  Fico extasiada com vista.
- Como você descobre esses lugares? - Pergunto e ele apenas sorri.
- Você gostou?
- É incrível.
- Não sem você aqui! – Fala ele.
Estou perdidamente apaixonada! Não sei se pela vista ou pelas palavras? Se pela beleza dele ou por ele ter me permitido ver mais um por do sol.
- Nosso terceiro por do sol.  - Digo.
Ele me puxa e me mostra um cantinho que ele preparou, eu nem sequer tinha notado! Dois colchonetes estão estendidos no chão, uma garrafa de vinho, e um som. Ele aperta o play e começa a tocar: “Tô namorando aquela mina, mas não sei se ela me namora”... Estou parada olhando pra ele sem saber se aquilo é realmente uma pergunta, me aproximo e dou-lhe um belo beijo! Depois toca outra musica: “Você é assim é tudo pra mim”... e eu não consigo parar de beijá-lo, estou me sentindo amada e confiante, nunca tinha visto tanto romantismo em uma pessoa só.
O sol se põe e nos deitamos para observar as estrelas, entre um beijo e outro ele me fala sobre as coisas que ele acha simples, mas, preciosas.
- Você já imaginou se não existisse o sol?
Eu simplesmente ri.
- Sério, já imaginou?
- Não, nunca pensei nisso.
- Acho que tudo que eu mais sentiria falta que existisse são as coisas que sempre existiram, e a gente nunca nota!
- Tipo o sol?
- É... Ele sempre está lá! Toda manhã e ao cair da tarde e a gente nunca para pra agradecê-lo por estar lá.
Fico admirando seu modo sensível de ver as coisas, se alguém me contasse que ele seria capaz de filosofar a cerca da existência das criações divinas, eu não acreditaria. Beijo-o ainda mais apaixonada, entregue e sem medo. Arranho suas costas, enquanto beijo-lhe a boca; começo a tirar sua camisa, mas, ele me interrompe.
- Aqui não!
- Você num disse para eu não conter os meus desejos?
- Alguém pode entrar! Não tem tranca, isso é um terraço público.
- Mas não tem ninguém!
- É impressão minha ou você está um pouco exibicionista?
- Só estou com tesão. - Falo baixinho como quem conta um segredo.
- Então, vamos?
- Não quero!
- Vamos. - Insisti ele me puxando.
Descemos a escada, pegamos o elevador e ele aperta o número 14.
- Não vamos embora? – Pergunta.
- Não.
- Então... Pra onde?
- Não seja curiosa...
O encaro tentando descobrir o que mais ele está aprontando; mas, logo chegamos ao andar e ele me leva pra dentro de um dos quartos do hotel, e dessa vez parece que não há mais nenhuma surpresa! Só um quarto de hotel, onde podemos nos entregar um ao outro sem a intromissão de voyeurs.
- Isa, eu quero que você me diga o que lhe dá prazer.
Paro alguns instantes, pensando na melhor maneira de lhe explicar minha situação, bem... Nunca fui frígida, conheço bem a sensação de um orgasmo e descrever exatamente o que eu gosto, não parece algo que eu consiga fazer! Sei que acho terrível ter relação sexual e não me senti satisfeita, mas ele tem me feito satisfeita em todas às vezes.
- Acho que você me dá prazer.  - Respondo.
- Sim... Mas como você gosta? Como você se toca? Quais partes são mais sensíveis? Quais suas fantasias?
- Edu, você está me deixando envergonhada! Eu nunca pensei nisso, nem muito menos conversei sobre isso com algum namorado.
Ele e ri. E me pega pelas mãos e me conduz até o banheiro. Tira a minha roupa delicadamente e fica completamente nu! Liga o chuveiro e nós entramos na água fria, os pêlos de meu corpo eriçam, enquanto a água escorre e ele mas acaricia lentamente, sem contudo chegar até a yoni. Terminamos e ele segura o meus cabelos enrolando o na base da minha nuca como se fizesse um rabo de cavalo, com a outra mão puxa o excesso de água. E me beija , até que a aguá escorra pelo meu corpo, ele me da a mão em silêncio sem que eu possa me enxugar e me leva até próximo da cama. Sento-me , mas ele faz um gesto pra que eu me ponha de pé , então ele vai até a mini geladeira e abre outra garrafa de vinho , enche apenas uma  taça e me entrega, ainda estamos com o olhar fixo um no outro , nuns contemplando um a beleza do outro.
Ele se ajoelha a minha frente, imagino que ele vá começar a beijar a yoni , mas ele não o faz, levanta meu pé esquerdo e o apoia em suas coxas, pega um óleo que ele acabou de tirar da mini geladeira, derrama em suas mão e e faz movimentos circulares espalhando-o nas duas mãos, em seguida ele passa a mão em meus pés e faz movimentos circulares com os dedos em meu dedo mínimo, depois no outro e no outro a´te chegar ao dedão, , com as duas mãos ele massageia meus pés por completo, depois repete os movimentos em meus tornozelos e sobe pelas minhas pernas, enquanto eu simplesmente suspiro e observo que em meio aquela massagem relaxante e ao mesmo tempo excitante, o língan já está ereto.  Ele massageia minhas coxas e levanta-se , agora fica de pé ao meu lado esquerdo , e começa a massagear minha virilha apenas do lado esquerdo, enquanto eu desejo profundamente que ele massageia a yoni, suspiro , ele sobe as mãos percorrendo todo o meu lado esquerdo do corpo, apertando um pouco mas forte o que me dá ainda mais tesão, suas mãos massageiam meu seio esquerdo e ele sobe em direção a meu ombro e escorrega em movimento circulares por todo o meu braço esquerdo de cima para baixo, massageia todos os meus dedos e continua aquela sensação maravilhosa agora subindo novamente.
Suas mãos estão de volta aos meus ombro e ele massageia, descendo pelo braço, repetindo os movimentos que havia feito do lado esquerdo agora ao lado direito, só que agora descendo, massageando meus seios, minha virilha , até estar massageando meu pé direito, meu dedão até o dedo mínimo, eu estou doida para agarra-lo ao final daquela massagem, mas estou gostando tanto de permitir que ele me dê prazer que eu não o faço. Ele está de joelhos e beija meus pé direito indicando o fim daquela massagem o que me deixa, excitada e comovida, para não dizer completamente apaixonada.  Ele se põe de pé e sussurra o meu ouvido pedindo para que eu deite, e eu obedeço.
Até agora estivemos de luzes acesas, nos olhando, nos contemplando, quando estou deitada ele apaga a luz, e pega um fosforo que esta na cabeceira da cama, e acende uma pequena vela que até então eu não havia visto que estava lá. Meu corpo está gelado pelo banho e pela temperatura em que o óleo se encontrava e quente por dentro por todo aquele desejo contido que a massagem proporcionou.
Ele pede para eu fechar os olhos, e eu estou tão maravilhada pela sensação que estou sentindo que simplesmente fecho. Ele se ajoelha em cima da cama e novamente pega meus pés, a vela exala o mesmo aroma que o óleos que ele usou para fazer a massagem de forma que não percebo que o aroma se afastou de mim. Sinto uma quentura arrepiante do peito do meu pé, e, simplesmente eu não acredito que ele está me queimando com a vela, mas não abro os olhos , pois não é uma quentura queimante, é mais uma sensação de prazer avassalador, mais uma vez minhas costas parecem formar um arco. Ele espelha a cera da vela em mim. Não parece cera, parece tão oleosa quanto o óleo que ele acabou de usar. E faz a mesma coisa em meu outro pé. Quero abrir os olhos , mas se eu abrir corro o risco de me assustar com as queimaduras provocadas pela vela, e acabar com aquela sensação maravilhosa que o quente provoca sobre o que antes estava gelado. Ele continua a derramar a vela sobre mim e massagear meu corpo, sem nunca chegar a yoni, e ela tanto anseia seu toque , quanto se delicia com essa ansiedade, ele pinga a vela em meus seios e massageia-os depois da leves mordiscadas nele que está completamente excitado.
Ele repete isso em minha barriga, umbigo e baixo ventre, então mas uma vez ele o faz quase chegando em meu clitóris, meu suspiro agora soa mais alto. Ele está sentado a minha esquerda, então vira seu corpo de forma que sua mão direita está por cima de eu ventre. Ele afasta as minhas pernas, abrindo-as, então com a mão esquerda ele derrama pingos de vela acima do meu clitóris. Então ele começa a massagear-lo entre seus dedos indicador e médio, estou prestes a ter um orgasmo, quando ele pões os mesmos dedos para dentro de yoni, como se massageando agora o mais intimo de mim. Enquanto seu polegar faz movimentos circulares no meu clitores. É irresistível, explodo em orgasmo, isso era tudo que eu queria, ou talvez ainda queira mais.
Ele tira os dedos, e cai com seu corpo acima do meu, minhas pernas enroscam nas suas, estamos na posição mais sublime de todas, mas ele me possui tão lento e tão profundo , tão forte e tão suave, que eu tenho repetidos orgasmos antes que ele enfim possa se satisfazer.
Eu me encosto em seu peito e nós conversamos sobre a beleza e a magia daquele momento, na verdade desde que o conheci  todos os nossos momentos foram mágicos, e sempre que eu penso que não há mais como ele me surpreender, ele consegue fazer isso mais uma vez. É incrível como em apenas três dias eu tenha me sentido mais realizada e satisfeita do que em 25 anos de vida
- Edu, onde você aprendeu a fazer isso?
- Isso o que?
- você sabe. Deixar uma mulher maluca?
- não sei. eu sei?
- ah sabe.  Não fazem três dias eu achava que você era um maníaco. E agora estou completamente apaixonada.
- fico feliz.
- mas então onde você aprendeu?
- não sei se esse tipo de coisa se aprendi, acho que a gente tenta , pode funcionar ou não.
- tem funcionado bastante.
Ele beija minha boca e completa
- Você realizou meu sonho, e agora eu passo o dia inteiro pensando em realizar os seus.
- que sonho?
- um sonho.
- sim Edu, fiquei curiosa que sonho eu realizei?
- Lá no nosso primeiro encontro, transar a um passo da morte.
- Que mórbido dito assim. Rimos e eu continuo
- Então eu fui apenas uma fantasia?
- uma fantasia não. Um sonho.
- então me diga onde está a diferença.
- bem na verdade eu sempre fantasiei em transar ali, e sempre soube que nenhuma mulher, em perfeito estado de consciência toparia minhas fantasias. Ele ri e eu olho para ele com cara de desaprovação.
- mas com você eu não fantasiei eu sonhei. Ele completa.
- ainda não entendi a diferença entre sonho e fantasia.
- nas minhas fantasias eu estava acordado cogitando hipóteses , imaginado. Mas no dia em que a conheci, bem não sei se você lembra, mas eu cheguei ao hotel e estava chovendo eu tentei conversar, mas você mal respondeu. Bem naquela noite eu sonhei com você e nós transávamos lá.
- por isso que você insistiu em me levar lá? Pergunto sorrindo.
- Na verdade eu não acreditava que você iria se entregar logo no primeiro encontro , mas não custava tentar.
Fico sem graça ainda por ter cedido no primeiro encontro, bem na verdade nem foi um primeiro encontro , mas uma armação de minhas queridas amigas, o que ainda torna a situação mais constrangedora. Estou feliz por ter acontecido pois do contrario não estaria tendo essas maravilhosas experiência , mas ainda confusa Por tudo acontecer tão depressa.
- Isa eu gostei.
- de que?
- de tudo. De ter sido no primeiro encontro, de ontem de hoje.
- Tenho certeza de que ficou. Mas é estranho pra mim. Eu também estou gostando de tudo , mas sinto como se... eu não termino a frase então ele se adianta.
- é como se você tivesse quebrando as regras de boa conduta.
Não consigo me expressa então apenas faço sinal que sim com a cabeça.
- Isa, ninguém sabe o que pode acontecer amanhã. É melhor viver um dia intensamente , do que uma vida inteira sem emoção, sem sentimento.
Estou calada tentando entender a profundidade daquilo que ele acabo de me dizer, realmente sinto-me mais realizada com ele que acabei de conhecer, e mais apaixonada, do que em vários meses com outras pessoas.

Eu o beijo, certa de que realmente agora eu só quero aproveitar o momento, então nós dormimos.

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