Capitulo 12 Mais surpresa
Depois dos dois últimos lugares
que ele me levou para conhecer, duvido que algo ainda me surpreenda! Ele para em
frente a um hotel suntuoso, entramos, ele cumprimenta o recepcionista e me puxa
para o elevador, subimos até a cobertura e depois mais um lance de escada; chegamos
ao topo do prédio, o sol ainda está se pondo. De cima podemos ver o mar, todos
os prédios vizinhos e as pequenas construções, que vista de cima, se tornam
ainda menores! Fico extasiada com vista.
- Como você descobre esses
lugares? - Pergunto e ele apenas sorri.
- Você gostou?
- É incrível.
- Não sem você aqui! – Fala ele.
Estou perdidamente apaixonada! Não
sei se pela vista ou pelas palavras? Se pela beleza dele ou por ele ter me
permitido ver mais um por do sol.
- Nosso terceiro por do sol. - Digo.
Ele me puxa e me mostra um
cantinho que ele preparou, eu nem sequer tinha notado! Dois colchonetes estão
estendidos no chão, uma garrafa de vinho, e um som. Ele aperta o play e começa
a tocar: “Tô namorando aquela mina, mas não sei se ela me namora”... Estou
parada olhando pra ele sem saber se aquilo é realmente uma pergunta, me aproximo
e dou-lhe um belo beijo! Depois toca outra musica: “Você é assim é tudo pra mim”...
e eu não consigo parar de beijá-lo, estou me sentindo amada e confiante, nunca
tinha visto tanto romantismo em uma pessoa só.
O sol se põe e nos deitamos para
observar as estrelas, entre um beijo e outro ele me fala sobre as coisas que
ele acha simples, mas, preciosas.
- Você já imaginou se não
existisse o sol?
Eu simplesmente ri.
- Sério, já imaginou?
- Não, nunca pensei nisso.
- Acho que tudo que eu mais
sentiria falta que existisse são as coisas que sempre existiram, e a gente nunca
nota!
- Tipo o sol?
- É... Ele sempre está lá! Toda
manhã e ao cair da tarde e a gente nunca para pra agradecê-lo por estar lá.
Fico admirando seu modo sensível
de ver as coisas, se alguém me contasse que ele seria capaz de filosofar a
cerca da existência das criações divinas, eu não acreditaria. Beijo-o ainda
mais apaixonada, entregue e sem medo. Arranho suas costas, enquanto beijo-lhe a
boca; começo a tirar sua camisa, mas, ele me interrompe.
- Aqui não!
- Você num disse para eu não
conter os meus desejos?
- Alguém pode entrar! Não tem
tranca, isso é um terraço público.
- Mas não tem ninguém!
- É impressão minha ou você está
um pouco exibicionista?
- Só estou com tesão. - Falo
baixinho como quem conta um segredo.
- Então, vamos?
- Não quero!
- Vamos. - Insisti ele me puxando.
Descemos a escada, pegamos o
elevador e ele aperta o número 14.
- Não vamos embora? – Pergunta.
- Não.
- Então... Pra onde?
- Não seja curiosa...
O encaro tentando descobrir o que
mais ele está aprontando; mas, logo chegamos ao andar e ele me leva pra dentro
de um dos quartos do hotel, e dessa vez parece que não há mais nenhuma surpresa!
Só um quarto de hotel, onde podemos nos entregar um ao outro sem a intromissão
de voyeurs.
- Isa, eu quero que você me diga
o que lhe dá prazer.
Paro alguns instantes, pensando
na melhor maneira de lhe explicar minha situação, bem... Nunca fui frígida,
conheço bem a sensação de um orgasmo e descrever exatamente o que eu gosto, não
parece algo que eu consiga fazer! Sei que acho terrível ter relação sexual e
não me senti satisfeita, mas ele tem me feito satisfeita em todas às vezes.
- Acho que você me dá prazer. - Respondo.
- Sim... Mas como você gosta?
Como você se toca? Quais partes são mais sensíveis? Quais suas fantasias?
- Edu, você está me deixando envergonhada!
Eu nunca pensei nisso, nem muito menos conversei sobre isso com algum namorado.
Ele e ri. E me pega pelas mãos e
me conduz até o banheiro. Tira a minha roupa delicadamente e fica completamente
nu! Liga o chuveiro e nós entramos na água fria, os pêlos de meu corpo eriçam,
enquanto a água escorre e ele mas acaricia lentamente, sem contudo chegar até a
yoni. Terminamos e ele segura o meus cabelos enrolando o na base da minha nuca
como se fizesse um rabo de cavalo, com a outra mão puxa o excesso de água. E me
beija , até que a aguá escorra pelo meu corpo, ele me da a mão em silêncio sem
que eu possa me enxugar e me leva até próximo da cama. Sento-me , mas ele faz um
gesto pra que eu me ponha de pé , então ele vai até a mini geladeira e abre
outra garrafa de vinho , enche apenas uma
taça e me entrega, ainda estamos com o olhar fixo um no outro , nuns
contemplando um a beleza do outro.
Ele se ajoelha a minha frente, imagino
que ele vá começar a beijar a yoni , mas ele não o faz, levanta meu pé esquerdo
e o apoia em suas coxas, pega um óleo que ele acabou de tirar da mini
geladeira, derrama em suas mão e e faz movimentos circulares espalhando-o nas
duas mãos, em seguida ele passa a mão em meus pés e faz movimentos circulares
com os dedos em meu dedo mínimo, depois no outro e no outro a´te chegar ao
dedão, , com as duas mãos ele massageia meus pés por completo, depois repete os
movimentos em meus tornozelos e sobe pelas minhas pernas, enquanto eu
simplesmente suspiro e observo que em meio aquela massagem relaxante e ao mesmo
tempo excitante, o língan já está ereto.
Ele massageia minhas coxas e levanta-se , agora fica de pé ao meu lado
esquerdo , e começa a massagear minha virilha apenas do lado esquerdo, enquanto
eu desejo profundamente que ele massageia a yoni, suspiro , ele sobe as mãos
percorrendo todo o meu lado esquerdo do corpo, apertando um pouco mas forte o
que me dá ainda mais tesão, suas mãos massageiam meu seio esquerdo e ele sobe
em direção a meu ombro e escorrega em movimento circulares por todo o meu braço
esquerdo de cima para baixo, massageia todos os meus dedos e continua aquela
sensação maravilhosa agora subindo novamente.
Suas mãos estão de volta aos meus
ombro e ele massageia, descendo pelo braço, repetindo os movimentos que havia
feito do lado esquerdo agora ao lado direito, só que agora descendo, massageando
meus seios, minha virilha , até estar massageando meu pé direito, meu dedão até
o dedo mínimo, eu estou doida para agarra-lo ao final daquela massagem, mas
estou gostando tanto de permitir que ele me dê prazer que eu não o faço. Ele
está de joelhos e beija meus pé direito indicando o fim daquela massagem o que
me deixa, excitada e comovida, para não dizer completamente apaixonada. Ele se põe de pé e sussurra o meu ouvido
pedindo para que eu deite, e eu obedeço.
Até agora estivemos de luzes
acesas, nos olhando, nos contemplando, quando estou deitada ele apaga a luz, e
pega um fosforo que esta na cabeceira da cama, e acende uma pequena vela que
até então eu não havia visto que estava lá. Meu corpo está gelado pelo banho e
pela temperatura em que o óleo se encontrava e quente por dentro por todo
aquele desejo contido que a massagem proporcionou.
Ele pede para eu fechar os olhos,
e eu estou tão maravilhada pela sensação que estou sentindo que simplesmente
fecho. Ele se ajoelha em cima da cama e novamente pega meus pés, a vela exala o
mesmo aroma que o óleos que ele usou para fazer a massagem de forma que não
percebo que o aroma se afastou de mim. Sinto uma quentura arrepiante do peito
do meu pé, e, simplesmente eu não acredito que ele está me queimando com a
vela, mas não abro os olhos , pois não é uma quentura queimante, é mais uma
sensação de prazer avassalador, mais uma vez minhas costas parecem formar um
arco. Ele espelha a cera da vela em mim. Não parece cera, parece tão oleosa
quanto o óleo que ele acabou de usar. E faz a mesma coisa em meu outro pé.
Quero abrir os olhos , mas se eu abrir corro o risco de me assustar com as
queimaduras provocadas pela vela, e acabar com aquela sensação maravilhosa que o
quente provoca sobre o que antes estava gelado. Ele continua a derramar a vela
sobre mim e massagear meu corpo, sem nunca chegar a yoni, e ela tanto anseia
seu toque , quanto se delicia com essa ansiedade, ele pinga a vela em meus
seios e massageia-os depois da leves mordiscadas nele que está completamente
excitado.
Ele repete isso em minha barriga,
umbigo e baixo ventre, então mas uma vez ele o faz quase chegando em meu
clitóris, meu suspiro agora soa mais alto. Ele está sentado a minha esquerda,
então vira seu corpo de forma que sua mão direita está por cima de eu ventre.
Ele afasta as minhas pernas, abrindo-as, então com a mão esquerda ele derrama
pingos de vela acima do meu clitóris. Então ele começa a massagear-lo entre
seus dedos indicador e médio, estou prestes a ter um orgasmo, quando ele pões
os mesmos dedos para dentro de yoni, como se massageando agora o mais intimo de
mim. Enquanto seu polegar faz movimentos circulares no meu clitores. É
irresistível, explodo em orgasmo, isso era tudo que eu queria, ou talvez ainda
queira mais.
Ele tira os dedos, e cai com seu
corpo acima do meu, minhas pernas enroscam nas suas, estamos na posição mais
sublime de todas, mas ele me possui tão lento e tão profundo , tão forte e tão
suave, que eu tenho repetidos orgasmos antes que ele enfim possa se satisfazer.
Eu me encosto em seu peito e nós
conversamos sobre a beleza e a magia daquele momento, na verdade desde que o
conheci todos os nossos momentos foram
mágicos, e sempre que eu penso que não há mais como ele me surpreender, ele
consegue fazer isso mais uma vez. É incrível como em apenas três dias eu tenha
me sentido mais realizada e satisfeita do que em 25 anos de vida
- Edu, onde você aprendeu a
fazer isso?
- Isso o que?
- você sabe. Deixar uma mulher
maluca?
- não sei. eu sei?
- ah sabe. Não fazem três dias eu achava que você era
um maníaco. E agora estou completamente apaixonada.
- fico feliz.
- mas então onde você aprendeu?
- não sei se esse tipo de coisa
se aprendi, acho que a gente tenta , pode funcionar ou não.
- tem funcionado bastante.
Ele beija minha boca e completa
- Você realizou meu sonho, e
agora eu passo o dia inteiro pensando em realizar os seus.
- que sonho?
- um sonho.
- sim Edu, fiquei curiosa que
sonho eu realizei?
- Lá no nosso primeiro encontro,
transar a um passo da morte.
- Que mórbido dito assim. Rimos e
eu continuo
- Então eu fui apenas uma
fantasia?
- uma fantasia não. Um sonho.
- então me diga onde está a
diferença.
- bem na verdade eu sempre
fantasiei em transar ali, e sempre soube que nenhuma mulher, em perfeito estado
de consciência toparia minhas fantasias. Ele ri e eu olho para ele com cara de
desaprovação.
- mas com você eu não fantasiei
eu sonhei. Ele completa.
- ainda não entendi a diferença
entre sonho e fantasia.
- nas minhas fantasias eu estava
acordado cogitando hipóteses , imaginado. Mas no dia em que a conheci, bem não
sei se você lembra, mas eu cheguei ao hotel e estava chovendo eu tentei
conversar, mas você mal respondeu. Bem naquela noite eu sonhei com
você e nós transávamos lá.
- por isso que você insistiu em
me levar lá? Pergunto sorrindo.
- Na verdade eu não acreditava
que você iria se entregar logo no primeiro encontro , mas não custava tentar.
Fico sem graça ainda por ter
cedido no primeiro encontro, bem na verdade nem foi um primeiro encontro , mas
uma armação de minhas queridas amigas, o que ainda torna a situação mais
constrangedora. Estou feliz por ter acontecido pois do contrario não estaria
tendo essas maravilhosas experiência , mas ainda confusa Por tudo acontecer
tão depressa.
- Isa eu gostei.
- de que?
- de tudo. De ter sido no
primeiro encontro, de ontem de hoje.
- Tenho certeza de que ficou. Mas
é estranho pra mim. Eu também estou gostando de tudo , mas sinto como se... eu
não termino a frase então ele se adianta.
- é como se você tivesse
quebrando as regras de boa conduta.
Não consigo me expressa então
apenas faço sinal que sim com a cabeça.
- Isa, ninguém sabe o que pode
acontecer amanhã. É melhor viver um dia intensamente , do que uma vida inteira
sem emoção, sem sentimento.
Estou calada tentando entender a
profundidade daquilo que ele acabo de me dizer, realmente sinto-me mais
realizada com ele que acabei de conhecer, e mais apaixonada, do que em vários
meses com outras pessoas.
Eu o beijo, certa de que
realmente agora eu só quero aproveitar o momento, então nós dormimos.
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