sábado, 22 de fevereiro de 2014

capitulo 18 A estudante

Caminhamos até a lojinha, e quando vejo a placa, sorriu com a semelhança entre o nome dela e o da loja, “rosa do campo” é uma boutique bem parecida com as que vemos na capital, entramos e a vendedora logo se aproxima, reconheço a vendedora. É a Maria Sofia, ela abraça a minha mãe e me cumprimenta.
- Adalgisa, quanto tempo.
- Isa... Maria Sofia, Isa! Ela sempre soube que eu não gosto muito desse nome, e sempre fez questão de me apresentar assim a todos os seus amigos, não posso deixar de lembrar também, que ela sempre fez questão de namorar todos os garotos que eu me interessava.
- Veio visitar as origens? - Fala ela com expressão de sarcasmo, como se algum dia eu tivesse esquecido, minha terra natal.
- Estava com saudade da família. E você há quanto tempo trabalha aqui? Pensei que tivesse ido pra cidade, não era seu sonho. - Falo ironicamente.
- Fui, mas não gostei. E quando voltei sua mãe me ofereceu uma sociedade.
- Mamãe? - Falo interrogando as duas.
- Sim minha filha, com o crescimento da érea rural, muitas pessoas tem invertido seu dinheiro aqui, e as esposas precisavam de um lugar para se distrair.
- Mãe, nunca imaginei que a senhora quisesse ter uma boutique de marca!
- Nem eu meu anjo, é que trabalhar o tempo inteiro com seu pai é um pouco estressante, aqui eu estou sempre conhecendo pessoas novas, e como a Sofia toma conta de muitas coisas, o restante do tempo em que ajudo seu pai, já não se torna tão estressante.
Ela me conta como tudo aconteceu me mostra as roupas e os sapatos da moda, me apresenta as novas moradoras da cidade, e eu mal consigo esconder o orgulho de ver a mulher que ela se tornou. Por fim voltamos pra casa, como já está escuro ela manera no pé, e segue tranquilamente enquanto conversamos. Quando chegamos, eles já estão a nossa espera discutindo maneiras de fazer os negócios crescerem ainda mais, parece que trouxe o namorado para apresentar a família e os dois já se tornaram sócios, além de velhos amigos, embora o Eduardo hoje esteja mais interessado em aproveitar a vida, ele é formado em engenharia e administra os escritórios de seu pai e agora esta planejando várias construções com meu pai.
Eles mal nos dão atenção quando chegamos, pois estão muito envolvidos em seus projetos. Vamos preparar o jantar, e a mamãe comenta que, não imaginava que os dois iriam se dar tão bem, e eu concordo plenamente com ela.  Depois do jantar, eu me despeço do Edu, e de meus pais e vou para o quarto. Estou cansada da viagem e pelo que pude ver até agora o Seu Geraldo não vai me emprestar o Edu.
Estou no quarto deitada lembrando-me de tudo que aconteceu nesse último mês, conhecer o Edu, foi algo maravilhoso, me sinto feliz, esperançosa, na verdade desde que o conheci, sinto que o mundo está aos meus pés, talvez seja porque ele está sempre me fazendo observar o mundo de cima, lembro minha infância e quantas mudanças ocorreram, eu mudei , todos mudaram, e as mudanças são todas muito boas. Estou cochilando quando ouço uma batida na porta.
- Isa? Isa? Sou eu, abre a porta! -  Fala Edu.
Eu abro a porta assustada.
- Edu, o que você quer aqui?  (Não consigo terminar a frase, pois, ele entra carregando uma caixa nas mãos.)
- Só vim lhe trazer esse presente. - Ele fala com olhar travesso.
Eu pego a caixa e nos sentamos na cabeceira da cama, enquanto eu desato o laço da fita do presente ele tenta conter o riso, é uma fantasia de colegial, duas marias chiquinhas e um óculos enorme!
- Edu, que coisa feia. - Falo tentando não dar esperanças e não parecer rude.
- Achei linda. - Ele fala ainda mais maroto.
- Aqui não.
- Por quê?
- Porque meu pai vai tirar seu coro.
- O máximo que ele vai fazer é me obrigar a casar, o que não parece tão ruim.
- Deixa de brincadeira. Sai, sai,sai! - Falo enquanto tento expulsá-lo porta à fora, mas, ele apenas ri do meu desespero.
- Isa, seus pais também tem seus segredinhos, assim que eles acharam que eu estava dormindo eles saíram. (Ele fala enquanto me puxa e me beija, então, solta e completa: veste a roupa que eu estou doidinha pra pegar essa estudantezinha inocente! Eu dou gargalhadas e vou me produzir.) Quando volto vestida ele fica boquiaberto com a produção, acrescentei também um livro e finjo que não estou o vendo me admirar.
- Que coisa mais linda! - Ele diz admirado.
- Não fale assim professor, eu tenho vergonha. - Eu falo fazendo tipo e entrando na brincadeira.
-Eu gostaria muito de namorar você. - Ele fala sussurrando.
- O senhor não é muito velho pra mim? - Falo, mas não consigo conter o riso.
- Os velhos sabem muita coisa sabia?
- Sabem o que professor? - Falo retomando um ar de sedutora.
- Sabem fazer uma mulher feliz.
- E como faz isso professor? - Sinto-me muito travessa com este jogo.
- Sente aqui que eu lhe explico melhor. - Ele fala batendo as mãos no joelho.
- Eu acho que não deveria. - Falo com o dedo na boca, como se fosse uma criança envergonhada.
- Porque não?
- Meus pais iriam brigar.
- Eles não estão aqui e se você não contar eu também não conto. - Ele fala enquanto passa as mãos em meu cabelo. Então eu sento no seu colo.
- Então professor como se faz uma mulher feliz?
- Depende... O que faz você feliz?
- Hummm... Quando você me toca eu fico muito feliz querido professor.
- E você gosta que eu toque aqui? - Ele fala alisando minhas pernas, do joelho até o final da coxa.
- Gosto muito professor.
- E aqui? - Ele fala passando a mão em minha barriga.
- Aí também é bom.
- E agora? - Ele fala acariciando minha nuca e suspirando em meu pescoço.
- Agora ficou ótimo. - Falo me contorcendo em arrepios.
-Você está muito empolgada minha aluna.
- estou?
- está. Acho que eu deveria lhe ensinar como você me faz feliz.
- adoraria saber. Falo realmente interessada em saber como posso fazê-lo se sentir tão feliz quanto ele me faz.
- então fique de pé. Ele fala enquanto me tira de seu colo e me vira de modo que eu estou com uma perna apoiada na cama e a outra no chão, meus braços estão em seus ombros, posso olha-lo nos olhos, e nossas bocas quase se tocam.- tire minha blusa. Ele completa.
Estou tirando sua blusa e quando vou beijá lo ele fica de pé e sussurra.- agora a calça.
- mas ai o senhor vai ficar pelado. Enquanto falo , percebo que gostei dessa brincadeira de interpretar personagem.
- não tem problema , eu já falei. Ele fala um pouco espantado por eu ainda estar fazendo joguinho.
- posso te contar um segredo? Falo baixinho em seu ouvido e ele apenas faz que sim com a cabeça.
- eu nunca vi um homem sem calça. Não sei o que tem ai. Falo apontando para suas partes.
Ele fica um tempo calado, mas logo percebe que eu não quero fugir daquele personagem.
- me dê sua mão. Ele fala e logo a segura, e a passa em suas partes, enquanto eu finjo estar envergonhada e ele completa – não tenha medo, é só um picolé.
- ummmm picolé. Adoro picolé. Que sabor é? Falo fazendo cara de menina travessa.
- acho que é melhor você provar e me dizer. Percebo que ele está um pouco ansioso.
- eu não gosto de picolé de coco. Se for de coco eu não quero. Falo agora como criança birrenta aumentando ainda mais sua ansiedade e também sua ereção.
- não é de coco. Prove. Ele fala quase perdendo a paciência e completa.- Isa você tá me deixando maluco.
- se o senhor brigar comigo eu não provo. Faço birra mais uma vez.
- não tô brigando meu amor. Ele fala em tom bem suave- é que eu lembrei que é de morango. Ele tenta se concertar.
- adoro morango. Falo  lambendo os lábios e abrindo sua calça. Quando abaixo sua calça e sua cueca e vejo sua ereção faço cara de espanto e digo.
- professor. Eu não consigo dar conta desse picolé... ele é muito grande.
- tente. Ele fala agora com um olhar mais maroto.
Eu começo a lambe-lo exatamente como se lampe um picolé, passo a língua por toda sua lateral, e as vezes pela parte de cima, passo a a língua pela parte de baixo e vou rodando contornando pela parte de cima, faço isso por um bom tempo, então percebo que sua mão esta se enroscando no meu cabelo, prevendo o que ele deseja, coloco-o por inteiro na boca, e subo chupando e o tiro da boca, olho para ele , lambo os lábios e suspiro- bommmm. Ele vira a cabeça para cima como se também estivesse adorando, e eu vou alternando entre lambidas e chupões estalados, quando percebo os primeiros sinais de que ele está prestes a gozar, desço lambendo até os seus testículos, e percebo ele se contorcer.
-Onde aprendeu isso aluna? Ele fala se contorcendo, quase como um uivo.
- é que o picolé estava derretendo e escorrendo aqui. Falo ainda lambendo e dando leves chupões em seus testículos, o que faz com que ele se contorça ainda mais, então eu sinto o sabor real do picolé escorrer pela minha garganta, enquanto ele suspira mais uma vez, eu continuo a lambê lo, enquanto ele escora os ombros na cama levantando a cabeça,para me olhar e tentando fazer me parar.
- isa você vai me matar. Ele fala suspirando e sorrindo.
- ainda tem professor. Eu falo lambendo-o um pouco mais.
- e agora o que eu vou te ensinar em menina? Ele pergunta me puxando pra cima de seu peito.
- acho que eu tenho mais um segredo pra te contar. Eu digo quando mais uma ideia me vem a cabeça, realmente interpretar e vê-lo daquele jeito me excitou bastante.
-conte. Ele fala parecendo um pouco cansado,eu saiu de cima dele e sento na cadeira da escrivaninha que está diferente para a cama.
- as vezes quando estou sozinha , no banho, me ensaboando, passo minhas mãos, pelas minhas pernas e vou subindo. Falo sussurrando e gesticulando. – então eu sinto mais sensações diferente. Falo subindo as mãos até o fim de minhas coxas, e vejo seus olhos arregalarem, - então eu tenho medo daquela sensação e passo a ensaboar minha nuca e meu pescoço. Continuo gesticulando – depois eu lavo meus braços, e meus seio, então a sensação volta e desço para minha barriga, e a sensação aumenta, então eu começo a lavar a yoni, e sinto uma espécie de calafrios que me fazem contorcer, mas eu não consigo parar. Ele fica me observando enquanto eu falo como uma menina que está descobrindo sua sensualidade, então ele se ajoelha e vem engatinhando até estar bem próximo a mim.
- a sensação é boa? Ele pergunta
- sim muito boa.
- posso fazer ela ficar ainda melhor. Ele diz com os olhos transpirando de desejo e começa a beijar a parte interior das minhas coxas, e vai subindo até estar com os lábios em minha vagina, sua língua faz movimentos, lentos circulares e enlouquecedores em meu clítoris, em seguida ele da chupões mais fortes que mie enlouquece, ele desce a linga para meu canal vaginal, e eu fico ainda mais excitada, sem saber exatamente onde eu desejo que ela esteja, e enquanto sua língua faz movimentos alternados , sua mão percorre minhas pernas, minhas nádegas, sobe pelas minhas costas e apalpa meus seios enquanto uma de suas mãos vão até meus lábios e introduz o dedo em minha boca , e eu o chupo, como lembrando de seu pênis em minha boca, ele tenta tirar o dedo , eu o detenho e o coloco ainda mais dentro de minha boca, ele solta um suspiro, e o ar quente que sai de sua boca em contato com minha intimidade me excita ainda mais, então eu permito que ele tire o dedo, e ele desce sua mão passando o dedo que acabei de lamber por meus seios, e faz uma trilha por meu corpo até introduzi-lo em mim, eu me contorço na cadeira. Seu dedo circula dentro de mim, enquanto sua língua circula meu clitóris no sentido contrário, quando estou quase chegando no auge do clímax, ele pede que eu me ajoelhe também. Me ajoelho em cima da cadeira, de forma que meus joelhos estão no assentos e meus braços apoiados no encosto. ele passa a mão em minhas nádegas percorre minhas costas, e enfia mais uma vez seus dedos em mim, e com a outra mão continua a percorrer meu corpo.
-Adalgisa você é uma menina muito má. Ele fala puxando-me suavemente pelo cabelo até que eu esteja com a cabeça encostada no seu ombro.
- porque professor? Pergunto em meio a sussurros.
- você passou a noite toda fazendo com que eu imaginasse você tão inocente, e tão safada. Ele fala mordiscando meu ouvido.
- mas eu sou inocente. Falo esfregando a cabeça em seu pescoço.
- e você já contou esse seu segredinho pra alguém. Ele fala me segurando com um pouco mais de força e eu percebo um pouco de ciúme.
- só pra você edu.
- menina má. Acho que você merece umas palmadas por me fazer maginar o que não queria. Ele fala pertando minhas nádegas com força, mas eu continuo profundamente excitada, até poque ele usa seu polegar para acariciar meu anus e eu sinto que estou recebendo muitos estímulos.
-desculpe professor. Eu falo soltando-me dele e apoiando os braços e a cabeça no encosto da cadeira indicando que eu quero essas palmadas, e ele me dá um palmada, enquanto seus dedos circulam dentro de mim.
- ai. Gemo , ele faz de novo e eu gemo mais alto.
- assim você me deixa louco. Ele fala tirando os dedos de mim e me penetrando, dessa vez ele não alterna os movimentos ele enfia forte e lento segurando-me pelo quadril, a força de sua penetração faz com que eu me sinta desejada, protegida, não sei ao certo, mas é uma sensação, magnifica, sinto-me possuída domada, até que eu explodo em um extase total.

Nós estamos deitados na cama conversando sobre o que aconteceu, hoje, sobre como ele se surpreendeu com a forma como eu vesti aquela fantasia, e sobre o ciúme que despertou nele me imaginar fazendo aquilo quando era realmente adolescente. Eu digo a ele que vestir fantasia e interpretar personagem me excitou bastante e que eu pretendo fazer aquilo mais vezes. Não sei como ele consegue fazer isso comigo, ele sempre me surpreende, seja na sua forma romântica , ou nas suas aventuras ou no sexo , ele sempre me surpreende.

O edu, voltou ao quarto no meio da noite, de ponta de pés , pois só nos lembramos de nossos pais quando ouvimos o barulho do carro, eu fui dormir olhando para a cadeira sem imaginar que eu tive coragem de seduzilo daquele jeito. O dia amanhece, e quando eu acordo, vou cumprimentar a mamãe na cozinha, ela me avisa que o edu e o papai saíram cedo e que não vão voltar para o almoço, então ela estava pensando que nós poderíamos planejar alguma coisa pra fazer durante o dia.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

capitulo 17 o feriado 

No feriado , estamos na estrada, vendo o primeiros raios de sol, espero chegara a tempo para o café da manhã, já sinto saudade da comida a lenha, e do bolo de fubá, estou dirigindo um tanto calada, o Edu colocou uma triha de musicas bem românticas para tocar, e não para de me olhar como quem tentar adivinhar meus pensamentos.
- um orgasmo pelos seus pensamentos. Ele fala baixo e tentando conter o riso.
- não seria um doce pelos seus pensamentos. Corrijo-o
- doces dão cáries. Ele fala e então começa a rir.
- Edu porque você é tão lindo e tão sem vergonha? Falo em tom de desaprovação pela sua piada, mas na verdade eu gosto do seu jeito sem vergonha de ser.
- eu sou lindo? Ele fala com olhar de quem duvida.
- é. e saliento. – muito lindo.
- e sem vergonha? Ele fala divertindo-se
- muito.
- bem que você gosta. Ele fala tentando soar ainda mais engraçado.
- não , não gosto. Tento soar séria.
- tudo bem, então eu não te dou o presente que comprei.
- que presente? Pergunto eufórica.
- não vou dizer. Você não vai gostar. Ele fala enquanto ri da minha curiosidade.
- diz, eu gostei de todos os presentes que você me deu. Diz diz. Falo ainda eufórica.
- um orgasmo por seus pensamentos. Ele fala soando ainda mais engraçado.
- edu o que é que você está aprontando.digo  ainda curiosa- O facão do pai é bem amolado viu. Tento parecer apavorada.
- acho que ele não me vence na corrida.
Nós rimos e seguimos na estrada, rindo do seu jeito um tanto diferente, que oscila entre um homem extremamente romântico, e um que só pensa em sexo. Chegamos a fazenda ,minha mãe esta a espera na varanda. Ela desce os três degraus, da elevação da casa e me abraça forte.
- ah meu anjo como eu senti saudade. Ela fala ao meu ouvido.
- eu também mãe. Falo ainda abraçada a ela.
- mãe este é o Eduardo. Apresento assim que terminamos o abraço.
- Rosa. Apresenta-se ela, ele a cumprimenta e ela rapidamente acrescenta. – vamos entrando, vocês devem estar famintos.
- fez bolo de fubá? Pergunto empolgada.
- bolo de fubá de batata....
O Edu me acompanha, entrando pela casa e carregando as malas, acho que pela primeira vez percebo ele um pouco desconfortável . De certo não deve está acostumado com os modos do interior.
- Preparamos o quarto de hóspedes .minha mãe fala com os olhos na direção do Edu, e ele me olha surpreso ao perceber que eles certamente , não serão tão facilitadores quanto sua mãe.
Ele acomoda as malas, enquanto eu e minha mãe vamos para meu antigo quarto, faz muito tempo que não venho aqui,ela me olha como se eu tivesse crescido da noite para o dia, segurando meu rosto com as duas mãos e a expressão de quem não acredito.
- ah! Meu anjinho, como você está linda, mal parece aquela menininha sem graça. Ela fala como quem recorda.
- e o papai? Esta na fazenda de café?
- ele já deve estar voltando.
- e você como você está? Ela fala como quem espera que eu conte tudo que tem acontecido nesses seis meses que eu não venho aqui.
- aconteceu tanta coisa mãe você , nem imagina.
- imagino. Ela fala como se já soubesse mais coisas do que eu contei.
- imagina? Pergunto tentando entender.
- Tenho trocados e-mails semanalmente com a Bia, e ela sempre me conta os acontecimentos.
- e-mails? Falo sem conseguir conter o ar engraçado, desde quando minha mãe caipira passa e-mails.
- sim eu sou moderna- ela fala zombando de si mesma e completa com a expressão mais séria- Quando a bia veio pra cá, a dois meses, para terminar sua tese, ela criou um e-mail pra mim e me ensinou a usar, e desde então temos nos correspondido.
- e porque que a senhora nunca me contou? Podíamos ter nos comunicado. Não acredito que minha amiga, tão atarefada tenha se comunicado com minha mãe , enquanto eu mal falei com ela nestes últimos meses.
- não sei. Ela fala sem dá importância.- vamos o Edu deve estar com fome. Ela continua me deixando certa de que realmente a bia deve ter trocado muitos e-mails com ela.
Ela vai até a cozinha, e eu vou até o quarto preparado para o Edu, bato a porta , mas não espero ele responder e entro , ele vira-se pra frente de um pulo, como um soldado que se apresenta ao exercito.
- vamos. eu falo e ele me puxa mais pra perto e me dá  um beijo rápido, como uma criança com medo de levar  flagrante, percebo o quanto ele está inseguro, acho que essa é a primeira vez que o vejo assim então resolvo tentar uma piada.
- preferia saltar de paraquedas é?
- me dá menos medo. Ele ri e eu percebo que a piada funcionou.
- vamos . Eu rio e o saiu arrastando pelas mãos. – não acredito que depois de todas as loucuras que eu vi você fazer, você vai ter medo de encarar a fera. Tinha pensado em dizer encarar meus pais, mas não posso perder essa oportunidade de fazer com que ele sinta o que já me fez sentir milhares de vezes.
Chegamos a cozinha e agora descubro porque ele se sentia tão confortável em conversar sobre a gente com a sua família, família parece encorajar a gente.
- mãe o Edu esta com medo. Falo e ele aperta minha mão como quem pedi que eu pare de brincadeira .
-Não precisa ter medo. O único bicho feroz aqui, é o Geraldo. Ela fala em tom irônico
- vamos comam. Ela fala com excitação na voz e nós sentamos e começamos a nos deliciar.
- ah! Mãe eu estava com saudade dos seus bolos.
- muito bom mesmo dona Rosa. O edu completa. Nesse momento ouço a voz grave de meu pai.
- bom dia.
- pai. Eu grito e corro para abraça-lo. O Edu se põe de pé como se estivesse em um jantar formal. Meu pai sem pronunciar uma palavra estica a mão para cumprimentar-lo
- gostei .mão de homem. Todos rimos. A voz dele soou muito rude, mas o edu entendeu que era seu jeito de elogiar.
- seu Geraldo. Prazer. Eduardo. Ele fala com a voz um pouco mais grossa que o de costume e meu pai apenas assenti com a cabeça.
- vamos coma rapaz o dia aqui é cheio. Ele fala como se fosse faze-lo passar por alguma espécie de teste rigoroso.
- pai, eu vou levar o edu pra conhecer a cidade. Falo mostrando que entendi bem o motivo de sua afirmação.
-você vai ficar um pouco com sua mãe, e eu vou levar o Eduardo para conhecer a fazenda e a cidade. Até agora o edu esteve mudo, inerte, só mexe a cabeça de um lado ara o outro , observando a expressão de cada um.
- tem razão seu Geraldo. Ele fala com a voz firme, mas acaricia minhas mãos por baixo da mesa.
- então depois do café eu vou celar um cavalo.
- pai o edu não sabe cavalgar.
- sua mãe já me falou um pouco sobre ele min há filha. Estou certo que ele dá conta.
-então cela o ursinho pai. Falo em tom de brincadeira
- Isa você quer me desmoralizar na frente da sua família. Pode selar um bem valente seu Geraldo. Pela primeira vez percebo ele a vontade com minha família, e nós todos tentamos conter o riso.
Depois do café eu e mamãe ficamos de pé na varanda observando o edu e o papai naquele duelo não declarado, os dois contam suas aventuras, cada um de acordo com suas experiências de vida, mas com certeza ambos muito corajosos. Cada um conta uma situação de perigo em que se encontrou,e ao mesmo tempo que um quer parecer mais corajoso que o outro, posso ver uma admiração mutua surgir entre eles. O Sr José chega trazendo os cavalos , já celados, e o edu é informado de que vai no manhoso mesmo, ele faz cara de que está revoltado em montar um cavalo tão manso, e meu pai lhe explica que aquele cavalo é meu , e tem a minha personalidade.
Meu pai põe o pé direito no arreio e monta, e o edu segue imitando-o, mas logo que monta o cavalo empina as patas dianteiras e derruba-o no chão. Nós observamos e rimos. Meu pai olha pra ele e comenta. – eu lhe avisei. Tem a personalidade dela. Ele ri e agora percebo que o desafio ficou ainda maior para ele, pois ele logo monta novamente e quando o cavalo vai fazer o mesmo movimento, ele se agarra a ele com uma mão, enquanto faz carinho nele com a outra. Meu pai o olha com surpresa e indaga, ao ver o cavalo domado.
 – tem certeza que você nunca montou antes?
- não, mas conheço bem sua filha. Ele fala feliz com seu próprio feito.
- então vamos. fala meu pai um pouco incomodado com seu comentário.E os dois saem.
Nós ficamos ali na varanda observando-os partirem, colocamos a conversa em dias, nem acredito em todas as mudanças que aconteceram por aqui. Principalmente as mudanças na minha mãe , ela está mais bonita, mais inteligente, não que ela não fosse, mais agora está mais atualizada, faz pesquisas na internet, descubro que ela não é mais apenas esposa por profissão, está fazendo curso para tentar faculdade, faz pesquisas na internet, e ajuda o papai na administração da fazenda. Ela me conta que o papai também mudou muito, anda sempre tranquilo, rindo de tudo, imaginando tudo que vai fazer quando tiverem os netos, e são tantos planos que eu nem sei se quando tiver filhos vou deixar eles virem aqui, ela me conta que eles nunca gostaram da cidade, mas que o interior está cada vez menos tranquilo, mas que eles estão se adaptando bem as mudanças, comento que não o achei mudado, mas ela me diz que ele estava fazendo cena pra testar o Edu, porque sempre detestou aquele meu antigo namorado, mas que quando ela havia contado algumas coisas que a Bia havia contado a ele,  ele havia dito.- esse caboclo é bom., não sei bem o que a Bia andou contando, mas fico feliz que isso tenha sido o suficiente pra conquistar o  seu Geraldo.
Já passam do meio dia, e da janela da cozinha podemos ver que eles vem vindo, parecem que estão apostando uma corrida, porque os cavalos vem em disparada. Depois entram na cozinha discutindo sobre quem ganhou a corrida, enquanto nós rimos e cochichamos , sobre essa mania que os homens tem de estar sempre querendo saber quem é o melhor.
- esperai seu Geraldo , vou pegar uma coisa no quarto. Ele fala com a voz ofegante da corrida, e volta.
- não entreguei antes porque estava meio ansioso. Ele fala estendendo um embrulho para o pai e outro para a mãe.
- fiquei meio sem saber o que comprar para a senhora, mas meu pai sempre disse que flores e chocolates nunca erram. Ele fala com os olhos atentos a expressãodela.
- obrigado. Muito bom. Ela fala mordiscando um bombom, e virando se para pegar um copo .
- dois querida.  Fala o papai indicando que o edu irá beber com ele.
- onde conseguiu essa edu?
- em uma viagem que fiz a minas gerais. O edu responde certo de que acertou no presente, mas como não acertar eu já havia falado da coleção de cachaça que ele possui, e que todos os dias antes do almoço ele toma uma dose.
- muito boa. Acrescenta depois de tomar uma e acrescenta. – vamos sua vez. O edu toma um gole cheio e faz uma careta horrível, enquanto todos nós rimos.
- é forte. Fala edu com a voz de quem está com o corpo em chamas.
- é bebida de homem .meu pai acrescenta.
- posso? Pergunta o edu, ao pegar a garrafa e se arriscar a mais uma dose., e meu pai só acenti com a cabeça, admirado por edu não resistir a nem um desafio que ele proponha. Ainda que ele não tenha anunciado que está havendo um duelo entre os dois. Ele toma sua dose, dessa vez controlando mais sua careta.
- vá com calma rapaz. Diz ele enquanto tira a garrafa das mão de edu, que inda a está segurando.- o presente é meu, e não quero carrega-lo .
Nós apenas rimos, e eu ajudo mamãe a servir o almoço, comemos , conversando e rindo, de tudo que eles nos contam que fizeram pela manhã, papai conta que edu ainda caiu do cavalo, umas duas vezes, enquanto tentava acompanha-lo na corrida, e que ele não entendi nada de maquinário agrícola, mas que depois de algumas instruções , já estava usando os tratores como se fossem brinquedos. Podemos ver que os dois realmente, estão se entendendo muito bem. Quando o almoço termina, nos sentamos na varanda, e conversamos um pouco, mas logo papai se lembra de alguma coisa que quer muito mostrar para o edu, e eles saem.
Mamãe e eu conversamos um pouco ainda e vamos até o centro, fazer umas comprinhas, eu não sabia que mamãe agora fazia comprinhas, mas não a questiono, quando vou pegar meu carro ela diz que vamos no dela, porquê ele anda melhor naquela região.
- No seu? Desde quando a senhora dirige? Falo com voz de espanto.
- já faz dois anos que tirei a carteira, mas como seu pai não confiava que eu dirigisse o carro dele, tive que comprar um a três meses. Ela fala com orgulho.
Quando chegamos a garagem que ela mandou construir nos fundos, mal posso acreditar que ela está dirigindo aquele carro, é um 4x4, grande , desses que a gente vê muito em halis, e fico mais espantada ainda , ao ver ela em disparada na estrada de terra, cortando caminho sempre que pode, como se estivesse testando a potência da tração, bom ela não corta caminho pelos melhores lugares, sempre pelos piores, onde tiver um buraco grande, é por ali que ela vai. Enfim chegamos a área urbana da cidade, meu coração fica feliz, e vai aquietando-se, não que eu ache que homens dirigem melhor, mas mamãe realmente está muito aventureira, e eu não estava muito segura. Ela percebe minha expressão  de alivio e comenta quando paramos e comenta

- estava com medo?
- tremendo. Tento parecer que estou brincando.
- desde que comprei este carro temos ido dia-sim e dia não apostar corrida com seu pai , pela estrada.
- como assim apostar corrida? Falo extremamente surpresa com o que acabo de ouvir.
- quando vai chegando a tarde, e vemos que não temos mais nada a fazer, que vocês não estão aqui, e a fazenda fica num silêncio de nos entristecer, nós  nos olhamos , pegamos a chaves e saímos pela estrada, tentando ultrapassar uma ao outro. É muito divertido, e assim temos assunto pra conversar pelo resto da noite.
Eu apenas sorriu, não sei como perdi tantas mudanças, meu pai certamente mudou, mas a mudança dela é realmente inacreditável, nunca a vi assim tão confiante, penso que adistância dos filhos serviu para fazê-los se aproximarem ainda mais.

- vamos , quero te mostrar uma lojinha nova. Ela fala percebendo que eu estou perdida em meus pensamentos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

capitulo 16 Quem somos

O Eduardo , já me levou a praia e tentou me ensinar a surfar, mas a única coisa que aprendi foi a manter a boca fechada, e não engolir água, me levou para vê-lo andar de motocross, e como as trilhas só permitem um piloto, Larissa nos acompanhou, o que tornou a tarde ainda mais divertida. Enquanto eu me apavorava com as manobras arriscadas, ela fazia dancinhas estranhas, gritando o nome dele como se fosse uma animadora, e ainda me forçava a fazer o mesmo. Depois ele tentou me ensinar a pilotar a moto, e ela ria ainda mais da minha falta de jeito.
Ele me levou para fazer rapel, ele tentou me ensinar a andar de skate, onde consegui um belo tombo e fiquei com um hematoma roxo bem na bunda. E quando ele me chamou para andar de patins , achei que enfim eu iria me sair melhor que ele. Mas tudo que eu sei fazer  é ficar em cima do patins e andar tranquilamente. Enquanto ele faz zigue-zagues, sobe em tudo que possa ser mais alto e sustentarseu peso , atraindo olhares de quem passa. Será que não ha nada em que faça e surpreenda-o.
Todas as aventuras traziam junto um Edurdo totalmente romântico, depois do rapel,no alto de uma pedreira observamos o por do sol, e ele me falou as mais belas palavras que eu poderia escutar, depois que ganhei meu hematoma, ele me levou para andar de carrossel, e eu pude me sentir bastante amada, como quando meus pais me levavam aos pequenos parques que vinham até a cidade. Aquele era um tempo mais difícil, sei que eles tinham que fazer um esforço para conseguir comprar os ingressos para o parque, e eu além de encantada com todas as cores , que haviam nos brinquedos, ficava também esperando que um dia , quando eu fosse grande , tivesse um homem que ganhasse para mim um ursinho. Desses que se ganham nas máquinas de tiro dos parques. Quando ele o faz, quase não consigo me conter ele é realmente tudo que eu sonhei.
 Está se aproximando o feriado da independência, e não faz nem um mês que estamos juntos, o que me surpreende, pois já vivemos tantas coisa, já estamos tão íntimos um do outro, que eu quase não acredito que ainda não faz nem um mês que estamos juntos.
- Isa, um amigo me ligou e disse que consegue vaga para um salto de paraquedas no feriado. Percebo a empolgação na sua voz. – já está pronta? Ele pergunta como se todas as aventuras que ele tivesse me levado até agora, fosse um preparo para este grade dia.
- Edu no feriado não vai dar. Tenho que visitar minha família. Falo, em parte me desculpando, e em parte aliviada. Acho que ainda não estou preparada.
- Então quer dizer que enfim eu vou conhecer seus pais? Ele pergunta como se o salto não fosse importante para ele.
- Edu, você estava esperando ele te chamar há dias.
- Estava, mas prefiro estar com você. Ele fala com quem conta um segredo.
- Edu. Falo piscando os olhos, mostrando que realmente é assim que ele me conquista.
Estamos sentados no banco da praça que foi reproduzido no jardim de sua casa, então decido lhe contar um pouco mais sobre os meus pais. Eles são bem diferentes da sua mãe, são do interior, e quando eu era pequena tínhamos uma vida muito regrada. Ele tinha uma pequena plantação , e as coisas não eram tão fáceis, havia dias em que as plantações inteiras eram perdidas, e eu o via , sentado na varanda, com um ar de preocupado, quanto ao que haveríamos de fazer, bem quanto ao que ele iria fazer. Minha mãe sempre foi dedicada ao lar, e eu e meu irmão ainda éramos bem pequenos, acho que suapreocupação era maior justamente por isso, eram três bocas totalmente dependente dele. Ele ligava o rádio de pilha ali na varanda e entre uma dose de pinga e outra apenas suspirava. Eu via a tristeza em seu olhar e tinha vontade de ir abraça-lo, mas a mamãe dizia: Minha filha , seu pai teve um dia ruim, deixe ele ficar um pouco só. Quando o jantar estava servido ele entrava, beijava minha mãe no rosto, beijava minha cabeça e a do Antônio e sentava-se a mesa. Nós jantávamos enquanto ele mexia a comida de um lado parao outro.
Estou totalmente perdida em minhas lembranças da infância. E me calo um pouco tentando assimilar todas as mudanças que ocorreram então Edu interrompe. – conte mais,estou gostando.
- Isso aconteceu várias vezes, plantação não é um meio de vida muito seguro.
- Tem que estar sempre dependente da natureza. Ele fala como se entendesse de plantações.
- Sim , quando o tempo estava bom, e não tinham pragas , ou coisas do tipo, as colheitas eram boas, e ele ganhava algum dinheiro. Quando o tempo não era favorável ele perdia parte, quando não toda uma plantação e mais uma vez eu o via preocupado.
- E ele não tinha esses maquinários que se usam para diminuir os riscos em plantios? Enquanto ele fala eu percebo que ele realmente não entendi de fazenda pobre. Sua família tem um padrão de vida que já foi herdado de outras gerações.  Eu riu de sua pergunta, e vendo que ele se senti um pouco envergonhado continuo.
- Naquela época era impossível sequer pensar em possuir alguma máquina, mas hoje sim , ele tem de tudo naquela fazenda. Explico-o e retomo o assunto.- Com as perdas ele foi ganhando também experiência, de modo que na nossa adolescência ele já não andava tão preocupado, quando o Antônio conseguiu passar na faculdade de comércio exterior, começou a aperfeiçoar as técnicas de nosso pai, conversando com professores de outros cursos. E depois que se formou, se dedicou a exportar o que era plantado na fazenda e importar máquinas, que facilitaram o processo de plantio e colheita.
- E eles nunca quiseram morar na capital. Ele pergunta indicando que está interessado na história.
- Na verdade eles tentaram. Quando eu decidi terminar os estudos aqui, o Antônio já fazia faculdade, e a fazenda já tinha equipamento suficiente para que eles pudessem administra-la de longe, eles não queriam ficar longe de seus filhos então resolveram vir morar comigo e o Antônio aqui. Mas não conseguiram suportar o primeiro mês, o papai dizia que a cidade era barulhenta , agitada e que estava com saudade dos grilos. Minha mãe dizia que comida de fogão tem m gosto horrível, e que aqui as mulheres andam parecendo que estão indo pra concurso de beleza. Então eles resolveram voltar. E então ficamos só eu e meu irmão.
- você deve ter tido uma adolescência em tanto, morando só você e seu irmão. Ele afirma com empolgação.
- Edu. Faço sinal de negativa com a cabeça.- O Antonio nunca esqueceu o interior e conseguia ser quase tão antiquado como meu pai.
- está tentando me deixar amedrontado Isa? Ele fala sorrindo.

- é bom estar preparado. – Meus pais não são a D. Heloisa. Certamente eles não nos esperaram com uma cama de casal. Dou uma pausa e continuo.- é mais provável que meu pai o espere com um facão para se certificar que... interrompo a frase e faço gesto como se o facão cortasse suas partes e ele segura com as mãos seus órgãos. E nós dois rimos muito. Acho que ele pensa que não há probabilidade de isso acontecer.
capitulo 15 Um amor de sogra

Estou no banho, quando ele entra.
-Edu sai.
- xiiiiiii
- Sai. - Sussurro.
- Não. - Ele fala sem som.
- Edu sua mãe pode entrar.
- ela não vai fazer isso.
- ela pode escutar
- é só vc não gritar.
- sai.
 Ele me agarra e me beija depois fala em meu ouvido.
-você estava especialmente linda hoje!
Estamos nos beijando, escorados na pia de seu banheiro. Ele beija meu pescoço, e me vira de costas. Eu fico de frente para o espelho olhando em seus olhos, ele massageia minhas costas e mantém seus olhos nos meus.          Beija meus ombros meu pescoço, e acaricia meus seios, depois da leves puxões em meus mamilos, e a yoni desperta. Ele desce a mão pelas minhas costas molhadas , fazendo com que eu me arrepie, mordisca o lóbulo da minha orelha esquerda, e passa as mãos nas minhas nádegas. seus dedos escorregam para a yoni o  indicador e o médio a massageiam ,enquanto o polegar massageia meu anus. Sua mão esquerda passeia pelo meu corpo, enquanto a direita massageia minhas intimidades. Abaixo minha cabeça apoiando-a sobre a pia, enquanto minhas nádegas aproximam-se ainda mais dele. Ele passa a mão por minhas costas e enrosca os dedos em meus cabelos, puxando minha cabeça para trás e me forçando a ver minha expressão de prazer ao espelho. Estou sentindo muito prazer, quero gemer, mas alguém pode escutar, estou prestes a gozar, quando ele tira os dedos de mim, e me penetra. Um gemido descuidado escapa, ele puxa ainda mais meu cabelo para trás e põe sua mão em minha boca de forma que eu posso morder entre seu polegar e seu pulso abafando assim meu orgasmo.
Depois de satisfeitos, eu visto uma camiseta sua, e nós deitamos de lado, de forma que possamos os dois caber na cama de solteiro. Ele me conta um pouco mais sobre sua vida, sobre a decisão de vender parte das ações das empresas que herdou de seu pai e passar um tempo fazendo o que ele mais gosta de fazer, sobre sua infância, e como está gostando de estarmos juntos até que nós adormecemos.
 Acordamos com a Larissa batendo na porta do quarto.
- Edu Isa, vamos seus dorminhocos.
- Não enche Larissa.
- vamos preguiçosos a mamãe fez aquele café da manhã.
-Aquele?
- É abre a porta que eu trouxe umas roupas pra Isa. Ela precisa trabalhar.
Ele abre aporta e ela entra e vai logo sentando na cama.
-Isa trouxe umas roupas que eu tinha comprado e ainda não usei. Acho que servem em você.
- Não precisa.
Ela não espera minha recusa, levanta-se e sai.
- Não demorem! Diz ela da porta enquanto da uma piscadinha.
Visto a roupa da Larissa, e realmente ficou bem em mim. O Eduardo agora parece bem animado, e não para de me apressar, quando chegamos na cozinha, sua mãe havia preparado, pão caseiro, panqueca , biscoito amanteigado e cookies de gergelim, também tem café, iogurte leite e suco. E todos parecem muito contentes a mesa. Conversamos e rimos. Como a Larissa me emprestou sua roupa, não vou precisar passar em casa para me trocar.
Nos despedimos e ele me leva para o trabalho, cheguei antes do esperado. Então ficamos conversando um pouco na frente do prédio.
- então Edu por que estavam todos tão animados hoje no café?
- desde que...desde que o papai não está para o café. Ela não cozinha.
Abraço-o em silêncio sem saber o que falar. E ele continua.
- Acho que você da vida as pessoas.
- Ah Edu. Você é quem da vida.
Ficamos um longo tempo abraçados até que nos despedimos.

                                                                  XXX

. A mãe do Edu é uma mulher bem a frente do seu tempo, forte e determinada, e é também muito amável. Desde que passamos aquele primeiro café da manhã juntos, ela tem me tratado como se eu fizesse parte da família a muito, tempo.
Quase todos os dias ela consegue me convencer a jantar com eles e em seguida, ficar para dormir. Certa noite ela me contou que os olhos do Edu a olharem pra mim fazem com que ela se lembre do sr. Roberto, quando eles começaram a namorar. E nessa mesma noite quando chegamos ao quarto ela havia comprado uma cama de casal, e trocado pela cama de solteira. Confesso que fiquei muito envergonhada, é estranho saber que a mãe do seu namorado, está colaborando para você fazer sexo de maneira mais confortável. Ou pior talvez ela tenha ouvido a cama ranger. Não quero nem pensar nessa possibilidade. Comento com o Edu, sobre o meu desconforto em relação a sua mãe ter providenciado aquela cama. Ele me tranquiliza e diz que ela me viu estralar a coluna, e que havia comentado com ele que seria apropriado trocar a cama. Eu fico mais tranquila.

   Todos os dias a noite , a Larissa vem me perguntar sobre qual aventura o Eduardo, me levou pra fazer. Acho que ela está começando a acreditar no amor, pois depois de cada história que contamos ela diz: a Dudu, se você não fosse meu irmão. E ri. Nos dias em que não tenho roupa para ir trabalhar, e isso já aconteceu mais umas três vezes, ela sempre me trás uma peça sua , para me dar, ainda com a etiqueta, o que me leva a crer que ela é muito consumista.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Capitulo 14 A volta da viagem

Vou ao trabalho toda empinada, na verdade fazendo força para não encolher os ombros, preciso parecer bem, preciso me sentir bem, o dia foi mais estressante hoje. Mas todos estão me olhando e sinto que estou arrasando. Ao cair da tarde , já estou quase não conseguindo interpretar mais esse papel d mulher fatal. Quando saiu do escritório ele está lá lindo, do outro lado da rua lindo. Sei que ele percebeu que eu o vi, mas estou com muita raiva, hoje quanto mais eu pensava no que eu tinha ouvido, mais certa eu ficava de que se tratava de uma namorada. Então eu continuo andando como se não o tivesse visto, ouço ele chamar meu nome, coloco os ombros a cima e continuo fingindo que não estou escutando. Estou dobrando a esquina, e não sei nem pra onde estou indo, so não queria ficar ali parada na frente dele. Nem ouvi-lo chamar meu nome. Quando percebo que já não há sinal de sua voz, meus ombos começam a encolher em sinal de que aquela situação não está me deixando feliz, e eu já não consigo atuar, mas ele chega encostando a moto a minha frente , subindo a calçada impedindo-me de dar mais um passo.
- Porque você está fingindo não me ouvir?
- eu amor? Falo olhando para outro lado.
- isa. Ele pronuncia meu nome e toca o meu rosto forçando-me a olhar pra ele.
- sim du meu amor diga.
- eu estava com tanta saudade
- estava du meu amor
Só agora ele conseguiu entender que eu estou ironizando a cerca do que eu ouvi ontem.
- isa, não e o que você está pensando.
- e o que eu estou pensando du meu amor?
- isa, ela é só uma amiga.
- e você quer que eu acredite du meu amor?
- na verdade ela é ex, mas isso não tem nada a ver.
- realmente nada a ver comigo. Agora por favor me deixe passar.
- isa , não seja boba, realmente é passado , passado mesmo.
- Eduardo eu quero passar.
- isa , sobe aqui eu quero ti levar a um lugar.
- Eu não quero ir a lugar nenhum.
- is eu não quero que o sol se ponha com a gente brigando, você pode me fazer o favor de subir.
Ele fala, não consigo compreender se trata-se de um pedido ou uma ordem. Num impulso subo , afinal as pessoas que passam já estão começando a nos olhar e rir. Ele me leva até sua casa. Pergunta a empregada onde está sua mãe, mas ela diz que saiu, nesse momento a Larissa parece na sala.
- Larissa, essa é Isa.
- isa que prazer inenarrável em conhece-la. Ela fala de um modo que é evidente que ela não costuma usar essa palavra, e é bastante sorridente.
-o prazer é meu. Falo meio sem jeito. Ele não poderia ter escolhido, um momento menos apropriado para me apresentar sua irmã.
- Larissa, a isa está com ciúmes da Lorena. Você poderia conversar com ela, enquanto eu tomo uma chuverada.
Estou vermelha , e irritada ao extremo. Quem disse que eu estou com ciúme dessa tal de Lorena. E quem éle pensa que é para expor meus sentimentos para sua irmã. Ela pode ser muito intima dele, mas eu nem a conheço. Nesse momento eu me imagino, jogando tudo que está a minha frente nele por me fazer passar por esse constrangimento. Ele beija a minha mão antes de sair e eu a puxo tentando deixar bem claro que eu não gostei nem um pouco dessa ideia.
- isa quer um vinho.
Faço sinal com a cabeça que sim, nesse momento tudo que eu mais quero é uma taça de vinho, na verdade dada a minha raiva e o meu constrangimento, acho que preferiria uma tequila.
- isa ele e a Lorena são apenas amigos.
- Larissa , me desculpe esse rompante do seu irmão, não  estou com ciúme dessa Lorena.  sem querer  nome dela soa com ar de nojo de minha boca.
- Eu sei que essa Lorena é apenas uma amiga. Ela fala sem conseguir controlar a risada.
- Larissa, nem você, nem ele precisam me dar explicações, eu e ele mal nos conhecemos , somos livres , e não precisamos nos explicar.
- é. Explicar realmente não precisa. Mas ele está tão apaixonado, que acho que faz questão de explicar. Ela fala agora o jeito um pouco mais séria do que antes.
- Eu não preciso que ele explique nada.
- Isa , desculpe, eu sei que fomos apresentadas agora, e eu não quero ser metida, mas acho que você deveria deixar eu lhe contar algumas coisas, porque o jeito que você fala "Lorena", deixa claro que você realmente está com ciúmes. Ela começa a frase bem séria, mas ao final está sorrindo.
- não é ciúme. Eu só não gosto de ser enganada.
- isa, posso garanti que eles realmente são só amigos, até quando eles namoravam, pareciam mais amigos que namorados, era sempre meio superficial. Talvez porque eles se conheçam desde criança, e nossas famílias sejam amigas, acho que eles só ficaram mais tempos juntos por hábito, depois eles mesmos perceberam que eram só amigos.
- Eu só fiquei me sentindo um pouco enganada, porque ele disse que ia viajar a negócios, e quando ele me ligou estava com ela. Você entende né? Eu me senti enganada. Achei que eles ainda fossem namorados.
- Não se preocupe com isso isa, ela fala segurando minhas mãos, ele deve ter encontrado com ela por acaso, eu nunca vi minha irmã assim tão feliz
- sua irmã?
- é uma brincadeira nossa. Ela ri e completa. No dia em que ele conheceu você, eu liguei pra ele. Ele disse que tinha se apaixonado e que tinha sido amor a primeira vista. Então achei o ponto de vista dele muito feminino e passei a chama-lo de irmã.
Ambas rimos e o Edu volta.
- vejo que vocês estão se dendo bem.
-estamos. Eu falo e em uníssono dizemos- irmã e voltamos a rir ainda mais.
- Vejo que a Larissa andou me difamando.
- agradeça a ela meu humor.
- obrigado meu irmão querido. Ele fala e eu logo entendo que ele está se vingando do irmã chamando-a de irmão.
- vou deixar vocês a sós e espero que você seja meu irmão nesse momento. Ela fala e ri sarcasticamente, e agora mais que nunca eu vejo a personalidade dela do jeito que ele descrevia.
- a propósito você esta linda. Ele fala enquanto se aproxima e me beija. Mas logo somos interrompidos
- cofcofcof
- mãe, eu não vi que você tinha chegado. Ele fala quase se desculpando pelo flagrante.
- e eu não quis interromper. Ficamos um breve período em silêncio. – então filho, vai me apresentar.
- ah sim desculpe. – mãe essa é Adalgisa.
- isa . corrijo.
- muito prazer. Heloisa.
- a isa vai ficar pra jantar. informa ele
- vou pedir para colocar mais um prato a mesa. A Larissa está em casa?.
- acho que está no quarto.
- então eu vou deixar vocês a sós.
Eu apenas sorriu e sua mãe sai, eu não entendo porque sempre que eu estou com alguém desconhecido eu fico sem conseguir pronunciar muitas palavras, na verdade isso não acontece com todos os desconhecidos. Será que eu parece mal educada? O edu me chama pra ir até o jardim, e eu me pergunto se esse romantismo que ele possui vem de sua criação, pois eu nunca tinha visto uma jardim assim. O gramado bem cuidado e aparado, um pequeno lago cheio de carpas, uma construção de madeira com bancos antigos de ferro pintado de branco. E duas pequenas estátuas, de cupidos posicionadas de frente para os bancos, o jardim é iluminado por quatro postes de madeira que cercam a construção de madeira, o que faz com que o lado de dentro da construção fique a meia luz.  Nos sentamos, e ele beija minhas mãos .
- Edu , esse jardim é lindo.
Ele apenas faz sinal que sim com a cabeça.
- agora eu entendo porque você é tão antagônico. Deve ter herdado a personalidade do pai, e o romantismo da mãe.
ele sorri.
- na verdade eu herdei o romantismo do meu pai e a personalidade da minha mãe.
- então você conseguiu me conquistar com conselhos de seu pai.
Ele sorri timidamente, então começa a me contar a história deles.
-Eles se conheceram na faculdade, os dois cursavam engenharia, naquela época , todas as mulheres faziam arquitetura, mas ela queria fazer engenharia. Eles eram da mesma turma, e eram 36 homens e apenas ela mulher. Ela começou firme. Cheia de personalidade, sem se importar com os comentários machistas dos outros alunos, mas haviam dias em que ele passava e ela estava sentada sozinha , no banco de uma praça que havia no campus. Um dia ele resolveu ir até lá e conversar com ela. Quando ele chegou ela estava com os olhos marejados, mas logo tentou esconder que estava chorando e começou a conversar como se nada tivesse acontecido. Então toda vez que ele a via sentada ali ele ia até lá e sentava ao lado dela. Depois três meses de conversas no banco da praça eles começaram a namorar, e quando casaram ele reconstruiu a praça aqui. Numa escala um pouco menor.
Quando ele termina seus olhos estão marejados.
- Então esse é o lugar preferido deles dois?
- já foi. Ele silência alguns segundos e completa. – Desde que o papai morreu , ela não vem aqui.
- edu, me desculpe , eu não sábia.
Nesse momento a Larissa chega a porta e grita.
- Edu ,isa, o jantar está servido.
- vamos. Ele fala pegando-me pelas mãos como se o assunto de agora a pouco já não tivesse importância.
Estamos a mesa e a Larissa não para de contar as aventuras do edu. Acho que tudo que envolve adrenalina ela diz que ele já fez, patins, skate , surf , Wind suf, motocross, para- quedas, asa delta , rapel, todos rimos muito.
- então edu, será que a isa vai ter coragem de te acompanhar nas suas loucuras? Pergunta a Larissa.
- Espero que você tenha mais juízo que ele minha filha. Diz sua mãe.
- talvez não mãe. Ele fala e todos riem.
- como assim? Eu nunca fiz metade das coisas que você fez.
- é mais lá no pico alto você não teve medo nenhum.
Fico vermelha , parece que ele está contando para sua família o que nós fizemos lá.
- e até onde ela foi? Pergunta a Larissa, e a ambiguidade da pergunta me deixa inda mais envergonhada.
- até a pedra onde eu fico.
- não. Acredito. Diz sua mãe.- agora vou ter duas preocupações. E todos riem novamente , como se aquilo fosse uma boa piada.
- é edu, você agora encontrou sua alma gêmea.
- não sei não Larissa, achoque eu passo o para quedas.

O jantar termina, continuamos, conversando na sala, a família dele é realmente muito divertida. Sua mãe me convida pra ficar para dormir, tento inventar uma desculpa mas ela consegui encontrar uma saída para tudo que eu invento e eu acabo ficando. Ele me leva até o seu quarto, que até agora eu não conhecia, na parede em um mural com todas as fotos que comprovam as histórias que a Larissa havia contado. É um quarto pequeno simples, e tem apenas uma cama de solteiro, o que me deixa bem aliviada, sinal que depois de muito tempo de namoro com a tal de Lorena, ela não devia ter o costume de ficar pra dormir.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014


Capitulo 13 A viagem do Edu

É terça – feira o Eduardo, me deixou em casa de manhã bem cedo, tive que acordar uma hora mais cedo, porque ainda tive que passar em casa para trocar de roupa, antes de vir para o trabalho, mas surpreendentemente não estou cansada nem irritada. Não sei bem que horas fomos dormir , nem quanto tempo durou aquele sexo esplendoroso, mas descobri que ele faz muito bem, pois estou mais disposta do que nunca.
 O dia é tranquilo, exceto pela minha assistente, Valesca que não para de me olhar como se soubesse exatamente o que eu fiz ontem, o fim da tarde está chegando, e começa a me bater uma certa tristeza, pois depois de três dias consecutivos com o Edu, esse é o primeiro por do sol que vou passar sem ele, pois ele teve que viajar para resolver uns negócios , e só volta amanhã.
É incrível como a sensação que eu tenho é com se a gente tivesse passado um ano juntos e agora fizesse um ano que eu não o vejo. Estou perdida em meus pensamentos quando a Valesca entra e me entrega um embrulho que acabaram de deixar na recepção junto com um buquê de flores e um cartão. “ essas flores são pra lembrar que você é mais que uma fantasia. É um sonho que se tornou real. E esse presente é pra você lembrar de mim ao por do sol, e amanhã contar o que lhe dá prazer, com amor Edu.”
As flores me deixaram profundamente derretida, ainda mais apaixonada, e o presente bem o presente me faz relembrar que ele realmente é muito antagônico. Tão romântico e tão pervertido, que eu abro o embrulho e fecho na mesma hora, para não haver risco da Valesca ver o que está ali dentro.
É o fim do expediente e eu volto pra casa cantarolando. “Eu quero ser um lindo sonho pro seu coração” percebo que a música e típica de uma adolescente boba e apaixonada, mas com a felicidade que estou sentindo isso pouco importa.  Então continuo “ quero fazer da sua vida poesia e canção. Chego e assisto o por do sol de minha janela enquanto cheiro as rosas que ele me mandou, quando o sol se põe, eu vou tomar um banho e ponho uma camisola sexy que eu nem lembrava que tinha. Abro a caixa do presente, e observo atentamente ele , onde se buscasse pela minha memória. Ele me enviou um pênis de plástico, e a semelhança entre esse que está em minhas mãos e  o dele , são no mínimo perturbadoras. Como até agora tenho me sentido muito bem com tudo que ele tem feito por mim , não custa nada tentar fazer uso daquele presente.
Encosto-me no sofá, e acaricio minhas pernas, embora meu próprio toque não tenha o mesmo efeito que o toque dele em mim, as lembranças da noite de ontem me ajudam a ficar excitada. Seguro o presente com as minhas duas mãos e encaro-o, lembro do seu pênis ereto , e a semelhança me faz leva-lo a boca, talvez como se fosse uma brincadeira, mas depois vou me deliciando ao passar a língua por ele como se visualizasse a expressão que ele faria se estivesse aqui.
Estou um pouco desconfortável , mas começo a imaginar que ele está aqui pedindo para que eu faça isso, então acaricio minhas partes intimas, depois subo a mão e acaricio o meu pescoço , tentando lembrar de sua mãos passeando pelo meu corpo, mais uma vez pego o brinquedo com as duas mãos, e passo a ponta da minha língua nele para lubrifica-lo , depois o introduzo por inteiro na minha boca, passo ele em meus seios e vou descendo até a yoni, deixo entra apensas o começo dele e faço movimentos circulares, aperto meus seios e dou pequenos puxões, apoio a cabeça no encosto do sofá e o deixo entrar ainda mais, então lembro-me de um truque que uma amiga havia me ensinado, e tento segura-lo usando apenas os músculos de minha vagina. Surpreendentemente os exercícios que ela havia me ensinado há muito tempo atrás ainda surgem efeito e sinto que mesmo que de leve consigo segurá-lo, o que faz com que eu sinta ainda mais prazer e me pergunte porque eu não havia tentado isso antes. Começo a fazer leves movimentos de entrada e saída lentamente, acariciando meu clitóris e massageando-o com a yoni. Enfim eu chego ao orgasmo, dessa vez é um orgasmo mais contido, tímido. E eu lembro do que o Edu me fez sentir ontem.
Ao fim da noite recebo uma ligação.
- boa noite sonho meu.
- Edu. Falo com voz travessa.
- eu senti sua falta hoje.
- eu também. Eu senti muito a sua falta.
-gostou das flores?
- adorei, vi o por do sol sentindo o perfume dela.
- eu também vi o por do sol pensando em você. E o presente gostou?
Suspiro antes que possa dar uma resposta.
- adorei, mas seria melhor com você.
Ele apenas ri e eu continuo.
- Edu , ele parece com o seu....
Não tenho coragem de terminar a frase, dizer que um pênis de borracha parece com o pênis dele me parece um tanto constrangedor.
- parece com o meu?pergunta ele como quem espera que eu diga pênis
- ah. Você sabe Edu.
Ele ri e completa.
- não parece isa, é ele.
- como assim é ele?
- eu tirei o molde. Ele fala enquanto ri.
   Eu não sei se eu sou mais inexperiente do que pensava, ou se ele é que adora me surpreender e é um expert em sexo, eu nunca havia ouvido falar que alguém tirasse molde e fizesse isso. Não sei que tipo de vida ele leva, para conhecer tanto de sexo.
- você tá brincando Edu.
- não é sério. Foi a unica maneira de eu me sentir que uma parte minha estava com você.
Eu não posso deixar de rir com essa situação.
- não poderia ser outra parte? Pergunto.
- você não gosta dessa parte?
- ah! Como eu gosto.
Neste instante, eu ouço uma voz de mulher chamando.
“ Du, vamos, estão nos esperando amor”
O quê du? Dudu já é muto íntimo, Edu eu já chamo para diferenciar das outras pessoas , mas "du", isso já é muito mais. Quem essa mulher chamando ele de du? Ele não me permiti perguntar.
- Isa tenho que desligar. Beijo.
Estou com vontade de explodir o telefone na parede. Será que era alguma namorada? Ou a namorada? Será que eu sou uma amante? Não , não Isa não seja trágica, poderia ser a mãe , dele. Não não poderia, a voz era muito jovial. Penso , penso, e a raiva vai me consumindo. Poderia ser a irmã. Ele me disse que tinha uma irmã. Mas irmãs não falam com a voz tão melosa. E pelo que me contou sua irmã não falaria daquele jeito. Pego o telefone e tento retornar a ligação mas cai na caixa postal. Realmente , só pode ser uma namorada. A namorada. Isa pare! Grita meu inconsciente..não chore! Não se arrependa.! Repreende mais uma vez meu inconsciente. Continuo pensando cogitando todas as possibilidades até que adormeço no sofá.

Acordo completamente dolorida, o pescoço as costas, e as pernas, me espreguiço e gemo, mas agora de dor, tento colocar meus ossos no lugar, vou tomar banho e deixo a água rolar pelas minhas costas enquanto encosto a cabeça no azulejo e penso em tudo que ouve, respiro fundo, em enrolo na toalha seco o cabelo, e vejo aquela bendita prótese no chão. Pego e vou até o cesto de lixo para joga-la, mas não consigo , então a jogo dentro do cesto de roupa suja.  Me olho no espelho e lembro do conselho de  minha mãe. Se um homem te magoou, use vestido, salto, rímel e batom. Pego um vestido que na verdade não é muito apropriado para trabalhar , mas quero me sentir poderosa, ponho um salto o rímel e o batom.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Capitulo 12 Mais surpresa

Depois dos dois últimos lugares que ele me levou para conhecer, duvido que algo ainda me surpreenda! Ele para em frente a um hotel suntuoso, entramos, ele cumprimenta o recepcionista e me puxa para o elevador, subimos até a cobertura e depois mais um lance de escada; chegamos ao topo do prédio, o sol ainda está se pondo. De cima podemos ver o mar, todos os prédios vizinhos e as pequenas construções, que vista de cima, se tornam ainda menores!  Fico extasiada com vista.
- Como você descobre esses lugares? - Pergunto e ele apenas sorri.
- Você gostou?
- É incrível.
- Não sem você aqui! – Fala ele.
Estou perdidamente apaixonada! Não sei se pela vista ou pelas palavras? Se pela beleza dele ou por ele ter me permitido ver mais um por do sol.
- Nosso terceiro por do sol.  - Digo.
Ele me puxa e me mostra um cantinho que ele preparou, eu nem sequer tinha notado! Dois colchonetes estão estendidos no chão, uma garrafa de vinho, e um som. Ele aperta o play e começa a tocar: “Tô namorando aquela mina, mas não sei se ela me namora”... Estou parada olhando pra ele sem saber se aquilo é realmente uma pergunta, me aproximo e dou-lhe um belo beijo! Depois toca outra musica: “Você é assim é tudo pra mim”... e eu não consigo parar de beijá-lo, estou me sentindo amada e confiante, nunca tinha visto tanto romantismo em uma pessoa só.
O sol se põe e nos deitamos para observar as estrelas, entre um beijo e outro ele me fala sobre as coisas que ele acha simples, mas, preciosas.
- Você já imaginou se não existisse o sol?
Eu simplesmente ri.
- Sério, já imaginou?
- Não, nunca pensei nisso.
- Acho que tudo que eu mais sentiria falta que existisse são as coisas que sempre existiram, e a gente nunca nota!
- Tipo o sol?
- É... Ele sempre está lá! Toda manhã e ao cair da tarde e a gente nunca para pra agradecê-lo por estar lá.
Fico admirando seu modo sensível de ver as coisas, se alguém me contasse que ele seria capaz de filosofar a cerca da existência das criações divinas, eu não acreditaria. Beijo-o ainda mais apaixonada, entregue e sem medo. Arranho suas costas, enquanto beijo-lhe a boca; começo a tirar sua camisa, mas, ele me interrompe.
- Aqui não!
- Você num disse para eu não conter os meus desejos?
- Alguém pode entrar! Não tem tranca, isso é um terraço público.
- Mas não tem ninguém!
- É impressão minha ou você está um pouco exibicionista?
- Só estou com tesão. - Falo baixinho como quem conta um segredo.
- Então, vamos?
- Não quero!
- Vamos. - Insisti ele me puxando.
Descemos a escada, pegamos o elevador e ele aperta o número 14.
- Não vamos embora? – Pergunta.
- Não.
- Então... Pra onde?
- Não seja curiosa...
O encaro tentando descobrir o que mais ele está aprontando; mas, logo chegamos ao andar e ele me leva pra dentro de um dos quartos do hotel, e dessa vez parece que não há mais nenhuma surpresa! Só um quarto de hotel, onde podemos nos entregar um ao outro sem a intromissão de voyeurs.
- Isa, eu quero que você me diga o que lhe dá prazer.
Paro alguns instantes, pensando na melhor maneira de lhe explicar minha situação, bem... Nunca fui frígida, conheço bem a sensação de um orgasmo e descrever exatamente o que eu gosto, não parece algo que eu consiga fazer! Sei que acho terrível ter relação sexual e não me senti satisfeita, mas ele tem me feito satisfeita em todas às vezes.
- Acho que você me dá prazer.  - Respondo.
- Sim... Mas como você gosta? Como você se toca? Quais partes são mais sensíveis? Quais suas fantasias?
- Edu, você está me deixando envergonhada! Eu nunca pensei nisso, nem muito menos conversei sobre isso com algum namorado.
Ele e ri. E me pega pelas mãos e me conduz até o banheiro. Tira a minha roupa delicadamente e fica completamente nu! Liga o chuveiro e nós entramos na água fria, os pêlos de meu corpo eriçam, enquanto a água escorre e ele mas acaricia lentamente, sem contudo chegar até a yoni. Terminamos e ele segura o meus cabelos enrolando o na base da minha nuca como se fizesse um rabo de cavalo, com a outra mão puxa o excesso de água. E me beija , até que a aguá escorra pelo meu corpo, ele me da a mão em silêncio sem que eu possa me enxugar e me leva até próximo da cama. Sento-me , mas ele faz um gesto pra que eu me ponha de pé , então ele vai até a mini geladeira e abre outra garrafa de vinho , enche apenas uma  taça e me entrega, ainda estamos com o olhar fixo um no outro , nuns contemplando um a beleza do outro.
Ele se ajoelha a minha frente, imagino que ele vá começar a beijar a yoni , mas ele não o faz, levanta meu pé esquerdo e o apoia em suas coxas, pega um óleo que ele acabou de tirar da mini geladeira, derrama em suas mão e e faz movimentos circulares espalhando-o nas duas mãos, em seguida ele passa a mão em meus pés e faz movimentos circulares com os dedos em meu dedo mínimo, depois no outro e no outro a´te chegar ao dedão, , com as duas mãos ele massageia meus pés por completo, depois repete os movimentos em meus tornozelos e sobe pelas minhas pernas, enquanto eu simplesmente suspiro e observo que em meio aquela massagem relaxante e ao mesmo tempo excitante, o língan já está ereto.  Ele massageia minhas coxas e levanta-se , agora fica de pé ao meu lado esquerdo , e começa a massagear minha virilha apenas do lado esquerdo, enquanto eu desejo profundamente que ele massageia a yoni, suspiro , ele sobe as mãos percorrendo todo o meu lado esquerdo do corpo, apertando um pouco mas forte o que me dá ainda mais tesão, suas mãos massageiam meu seio esquerdo e ele sobe em direção a meu ombro e escorrega em movimento circulares por todo o meu braço esquerdo de cima para baixo, massageia todos os meus dedos e continua aquela sensação maravilhosa agora subindo novamente.
Suas mãos estão de volta aos meus ombro e ele massageia, descendo pelo braço, repetindo os movimentos que havia feito do lado esquerdo agora ao lado direito, só que agora descendo, massageando meus seios, minha virilha , até estar massageando meu pé direito, meu dedão até o dedo mínimo, eu estou doida para agarra-lo ao final daquela massagem, mas estou gostando tanto de permitir que ele me dê prazer que eu não o faço. Ele está de joelhos e beija meus pé direito indicando o fim daquela massagem o que me deixa, excitada e comovida, para não dizer completamente apaixonada.  Ele se põe de pé e sussurra o meu ouvido pedindo para que eu deite, e eu obedeço.
Até agora estivemos de luzes acesas, nos olhando, nos contemplando, quando estou deitada ele apaga a luz, e pega um fosforo que esta na cabeceira da cama, e acende uma pequena vela que até então eu não havia visto que estava lá. Meu corpo está gelado pelo banho e pela temperatura em que o óleo se encontrava e quente por dentro por todo aquele desejo contido que a massagem proporcionou.
Ele pede para eu fechar os olhos, e eu estou tão maravilhada pela sensação que estou sentindo que simplesmente fecho. Ele se ajoelha em cima da cama e novamente pega meus pés, a vela exala o mesmo aroma que o óleos que ele usou para fazer a massagem de forma que não percebo que o aroma se afastou de mim. Sinto uma quentura arrepiante do peito do meu pé, e, simplesmente eu não acredito que ele está me queimando com a vela, mas não abro os olhos , pois não é uma quentura queimante, é mais uma sensação de prazer avassalador, mais uma vez minhas costas parecem formar um arco. Ele espelha a cera da vela em mim. Não parece cera, parece tão oleosa quanto o óleo que ele acabou de usar. E faz a mesma coisa em meu outro pé. Quero abrir os olhos , mas se eu abrir corro o risco de me assustar com as queimaduras provocadas pela vela, e acabar com aquela sensação maravilhosa que o quente provoca sobre o que antes estava gelado. Ele continua a derramar a vela sobre mim e massagear meu corpo, sem nunca chegar a yoni, e ela tanto anseia seu toque , quanto se delicia com essa ansiedade, ele pinga a vela em meus seios e massageia-os depois da leves mordiscadas nele que está completamente excitado.
Ele repete isso em minha barriga, umbigo e baixo ventre, então mas uma vez ele o faz quase chegando em meu clitóris, meu suspiro agora soa mais alto. Ele está sentado a minha esquerda, então vira seu corpo de forma que sua mão direita está por cima de eu ventre. Ele afasta as minhas pernas, abrindo-as, então com a mão esquerda ele derrama pingos de vela acima do meu clitóris. Então ele começa a massagear-lo entre seus dedos indicador e médio, estou prestes a ter um orgasmo, quando ele pões os mesmos dedos para dentro de yoni, como se massageando agora o mais intimo de mim. Enquanto seu polegar faz movimentos circulares no meu clitores. É irresistível, explodo em orgasmo, isso era tudo que eu queria, ou talvez ainda queira mais.
Ele tira os dedos, e cai com seu corpo acima do meu, minhas pernas enroscam nas suas, estamos na posição mais sublime de todas, mas ele me possui tão lento e tão profundo , tão forte e tão suave, que eu tenho repetidos orgasmos antes que ele enfim possa se satisfazer.
Eu me encosto em seu peito e nós conversamos sobre a beleza e a magia daquele momento, na verdade desde que o conheci  todos os nossos momentos foram mágicos, e sempre que eu penso que não há mais como ele me surpreender, ele consegue fazer isso mais uma vez. É incrível como em apenas três dias eu tenha me sentido mais realizada e satisfeita do que em 25 anos de vida
- Edu, onde você aprendeu a fazer isso?
- Isso o que?
- você sabe. Deixar uma mulher maluca?
- não sei. eu sei?
- ah sabe.  Não fazem três dias eu achava que você era um maníaco. E agora estou completamente apaixonada.
- fico feliz.
- mas então onde você aprendeu?
- não sei se esse tipo de coisa se aprendi, acho que a gente tenta , pode funcionar ou não.
- tem funcionado bastante.
Ele beija minha boca e completa
- Você realizou meu sonho, e agora eu passo o dia inteiro pensando em realizar os seus.
- que sonho?
- um sonho.
- sim Edu, fiquei curiosa que sonho eu realizei?
- Lá no nosso primeiro encontro, transar a um passo da morte.
- Que mórbido dito assim. Rimos e eu continuo
- Então eu fui apenas uma fantasia?
- uma fantasia não. Um sonho.
- então me diga onde está a diferença.
- bem na verdade eu sempre fantasiei em transar ali, e sempre soube que nenhuma mulher, em perfeito estado de consciência toparia minhas fantasias. Ele ri e eu olho para ele com cara de desaprovação.
- mas com você eu não fantasiei eu sonhei. Ele completa.
- ainda não entendi a diferença entre sonho e fantasia.
- nas minhas fantasias eu estava acordado cogitando hipóteses , imaginado. Mas no dia em que a conheci, bem não sei se você lembra, mas eu cheguei ao hotel e estava chovendo eu tentei conversar, mas você mal respondeu. Bem naquela noite eu sonhei com você e nós transávamos lá.
- por isso que você insistiu em me levar lá? Pergunto sorrindo.
- Na verdade eu não acreditava que você iria se entregar logo no primeiro encontro , mas não custava tentar.
Fico sem graça ainda por ter cedido no primeiro encontro, bem na verdade nem foi um primeiro encontro , mas uma armação de minhas queridas amigas, o que ainda torna a situação mais constrangedora. Estou feliz por ter acontecido pois do contrario não estaria tendo essas maravilhosas experiência , mas ainda confusa Por tudo acontecer tão depressa.
- Isa eu gostei.
- de que?
- de tudo. De ter sido no primeiro encontro, de ontem de hoje.
- Tenho certeza de que ficou. Mas é estranho pra mim. Eu também estou gostando de tudo , mas sinto como se... eu não termino a frase então ele se adianta.
- é como se você tivesse quebrando as regras de boa conduta.
Não consigo me expressa então apenas faço sinal que sim com a cabeça.
- Isa, ninguém sabe o que pode acontecer amanhã. É melhor viver um dia intensamente , do que uma vida inteira sem emoção, sem sentimento.
Estou calada tentando entender a profundidade daquilo que ele acabo de me dizer, realmente sinto-me mais realizada com ele que acabei de conhecer, e mais apaixonada, do que em vários meses com outras pessoas.

Eu o beijo, certa de que realmente agora eu só quero aproveitar o momento, então nós dormimos.